Uma das vitaminas mais cobradas em provas de Residência e Concursos, a vitamina B12 é praticamente garantida em qualquer prova. Manter-se atualizado sobre esse tema pode garantir pontos a mais nas avaliações.
Publicado no Journal of Clinical Medicine, o novo consenso sobre vitamina B12 traz atualizações relevantes sobre o diagnóstico, tratamento e manejo da deficiência dessa vitamina.
A vitamina B12, ou cianocobalamina, faz parte das cobalaminas, uma família de compostos hidrossolúveis. Embora provenha de alimentos de origem animal, também pode ser sintetizada pela microbiota gastrointestinal e depende de acidez gástrica e intestinal para ser absorvida adequadamente.
As causas da deficiência de vitamina B12 incluem:
- Dieta restritiva
- Má absorção intestinal
- Uso de medicamentos que inibem a acidez gástrica
- Vegetarianismo estrito
- Gravidez
- Consumo de álcool
- Uso de metformina
- Anemia perniciosa (gastrite autoimune)
- Gastrectomia total ou parcial
- Cirurgia bariátrica (como bypass gástrico)
- Ressecção ileal
- Doença pancreática crônica
- Envelhecimento
Os sintomas da deficiência variam de anemias, parestesia, depressão e demência a casos mais graves de glossite e cardiomiopatia.
A Nutrição Moderna destaca os principais pontos abordados no novo consenso.
Como diagnosticar deficiência de Vitamina B12?
Embora o consenso não defina pontos de corte específicos para o diagnóstico de deficiência de vitamina B12, ele indica que concentrações de vitamina B12 abaixo de 148 pmol/L (ou 156 pmol/L em alguns estudos) indicam deficiência grave. Já níveis entre 148 e 220 pmol/L (ou até 260 pmol/L) são considerados sugestivos de deficiência leve.
Além disso, a medição de um marcador metabólico, como o ácido metilmalônico plasmático, ou da homocisteína total (se o ácido metilmalônico não estiver disponível), é recomendada para orientar o diagnóstico da deficiência de vitamina B12.
Como suplementar Vitamina B12?
Em casos de deficiência clínica de B12 ou má absorção, recomenda-se doses terapêuticas de 1.000–2.000 μg/dia por via oral ou 1.000 μg por via intramuscular.
Estratégias de Suplementação:
– Via oral: 1.000–2.000 μg/dia, recomendada para pacientes com absorção parcial.
– Via intramuscular (i.m.): 1.000 μg i.m., preferida em casos graves ou quando a absorção oral é comprometida, aplicando doses diárias no início, seguidas de doses semanais e mensais para manutenção.
A melhora dos sintomas pode ocorrer em 4–8 semanas para anemia e em 6–12 meses para sintomas neurológicos. Caso não haja resposta clínica nesse período, a dose ou via de administração devem ser reavaliadas.
Destaca-se que não há um padrão em relação à dosagem de vitamina B12, à frequência e à via de administração para indivíduos com deficiência. No entanto, casos graves deve-se considerar via parenteral.
B12, gestantes e lactentes
A deficiência de vitamina B12 na gravidez, lactação e infância deve ser identificada e tratada precocemente devido aos riscos graves ao desenvolvimento fetal e infantil. Mulheres com deficiência de B12 diagnosticada ou em dietas restritas de alimentos de origem animal devem iniciar suplementação profilática desde o período pré-gestacional até o fim da lactação.
Metformina e B12
O uso prolongado de metformina em diabéticos está ligado a níveis baixos de vitamina B12 e ao aumento da neuropatia. Avaliar anualmente os níveis de B12 pode ajudar a identificar deficiências antes dos sintomas clínicos.
Simplificamos o novo consenso de Vitamina B12 . Afinal, manter-se atualizado faz parte da sua jornada de estudos, especialmente se você tem algum processo seletivo à vista
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